Ardo por não serem minhas estas letras…
【E a tua mão a erguer-se e a dar bom dia à minha pele】 Visto por aí, desconheço o autor Foto: Pexels
Escrever está na minha impressão digital.
Escrever sobre a vida.
A minha e a que os meus olhos assimilam. E a que os meus devaneios processam.
Escrever sobre os dias. O quotidiano cinzento ou as horas tingidas à cor de um sorriso aberto.
Desenhar letras nas viagens de metro e encontrá-las nos cruzamentos na estrada. Nas subidas e nos tropeções. Ou nas paragens obrigatórias.
Escrever sobre os nadas dos meus dias e tudo de dias nenhuns.
Escrever para sorrir, chorar, sentir!
Estar viva!
[os meus textos não obedecem ao acordo ortográfico]
Isto sou eu a sentir. Sobre tudo e nada. Da alma. Com alma.
Esta sou eu, sem fingir.
Apenas uma mulher, a tentar ser a melhor versão de mim própria.
Gosto de escrever, soltar as letras com vontade própria.
Viciada na estética, adoro decoração e crio bijuteria porque me faz bem ao tempo livre!
Fascina-me o processo de criação.
Não gosto de parar, mas gosto de desaparecer.
Amo a vida.
A minha casa e a vista sobre o rio. A relva molhada. Os dias de frio e manhãs de nevoeiro. O primeiro café do dia. Uma cama com lençóis lavados. As primeiras meias do Outono e os pés descalços nos dias compridos.
Flores brancas. A cor amarela. E o laranja. O cheiro de um livro usado e um bloco de notas com folhas em branco. Caixas, gosto de caixas e caixinhas, e arcas e baús.
E música, não vivo sem ela.
Crio melhor à noite, mas os dias são mais profíquos.
Não gosto de rotinas mas preciso delas porque me distraio.
O melhor sítio para estar é dentro da minha cabeça. É também o pior...
Gosto de pessoas.
Amo as Minhas Pessoas!
Schopenhauer
"Tudo o que alguém tem para si mesmo, aquilo que o acompanha na solidão e que ninguém lhe pode dar ou tirar, é muito mais essencial do que tudo o que tem e do que representa perante os olhos alheios”