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Também tenho o direito de não gostar do Escritor

Há escritores arquitectos e escritores engenheiros


Dos arquitectos, os de profissão de lapiseira em riste, todos sabemos que são uns sonhadores

Desenham castelos na vertigem de uma nuvem, com a inocência da quimera

Não trazem às costas o negro do calendário semanal, agrilhoado a uma parede que espreita a janela para o verde.

Dos engenheiros, sabe-se que corrigem o que crêem ser os erros dos primeiros, aplicando em toda a criação o lápis azul da matemática.

São certinhos, sem loucura no seu risco liso traçado a régua e compasso


Dos escritores,

Os engenheiros precisam de lembretes para voltar a casa.

Os arquitectos fazem do devaneio o seu lar

Os primeiros vivem em moradias rurais

Os segundos fazem de 4 paredes de madeira uma cabana

Uns passam frio

Os outros criam na frieza da Tundra

Há os que se guiam por alarmes castradores

E os que se esquecem de jantar


Uns e outros

E Eu,

Humanos apenas

Livre arbítrio

Para mim recomeçar sempre!

Em todos os meus Eus

Numa vontade visceral de escangalhar o mundo

E de me sentir ainda e sempre confortável no meu desconforto


Para mim insularidade não é geografia

É mediocridade da alma

“A arrogância precede a ruína, e o espírito altivo, a queda.”


Em casa humilde que recebe, as vestes do convidado não devem ser sumptuosas ...

Gratidão, sempre, Oficinas TKNT


 
 
 

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