Também tenho o direito de não gostar do Escritor
- Esta sou eu a Fingir
- 3 de abr. de 2021
- 1 min de leitura
Há escritores arquitectos e escritores engenheiros
Dos arquitectos, os de profissão de lapiseira em riste, todos sabemos que são uns sonhadores
Desenham castelos na vertigem de uma nuvem, com a inocência da quimera
Não trazem às costas o negro do calendário semanal, agrilhoado a uma parede que espreita a janela para o verde.
Dos engenheiros, sabe-se que corrigem o que crêem ser os erros dos primeiros, aplicando em toda a criação o lápis azul da matemática.
São certinhos, sem loucura no seu risco liso traçado a régua e compasso
Dos escritores,
Os engenheiros precisam de lembretes para voltar a casa.
Os arquitectos fazem do devaneio o seu lar
Os primeiros vivem em moradias rurais
Os segundos fazem de 4 paredes de madeira uma cabana
Uns passam frio
Os outros criam na frieza da Tundra
Há os que se guiam por alarmes castradores
E os que se esquecem de jantar
Uns e outros
E Eu,
Humanos apenas
Livre arbítrio
Para mim recomeçar sempre!
Em todos os meus Eus
Numa vontade visceral de escangalhar o mundo
E de me sentir ainda e sempre confortável no meu desconforto
Para mim insularidade não é geografia
É mediocridade da alma
“A arrogância precede a ruína, e o espírito altivo, a queda.”
Em casa humilde que recebe, as vestes do convidado não devem ser sumptuosas ...
Gratidão, sempre, Oficinas TKNT

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